PHREAKER
Tem ótimos conhecimentos de telefonia
e consegue inclusive fazer chamadas internacionais sem pagar, o
que lhe premite desenvolver seus ataques a partir de um servidor
de outro país. Como se tornar um hacker? Primeiro, não existe
"Hacker Iniciante" pois ser hacker é um estágio já
alcançado. Segundo, nunca pergunte a ninguém como ser Hacker!
Terceiro, adiqüira cada vez mais conhecimento. Essa é a
palavra, "conhecimento". Um hacker não precisa só de
programas e dicas. Ele precisa de conhecimento. Ele tem que
conhecer o terreno em que ele tá pisando, entender o que está
fazendo, para fazer direito. E tudo isso que precisa saber.
Manual definitivo de
violação a tels. públicos e privados
Manual Definitivo de Violação a
Telefones Públicos e Privados Versão 1.1 por -->Malako<--
Índice
Este texto possui os seguites tópicos:
0 - Aviso
1 - Introdução
1.1 - Prefácio da versão 1.1
1.2 - Pobreza de informações e
pessoas mal informadas
1.3 - Conceitos básicos a respeito de
telefonia
2 - Telefones Privados
2.1 - Introdução
2.2 - Efetuando ligações de aparelhos
sem teclas
3- Telefones públicos
3.1 - Introdução
3.2 - Efetuando ligações
gratuitamente utilizando um diodo
3.3 - Efetuando ligações
gratuitamente utilizando um aparelho comum
3.4 - Conectando notebooks a telefones
públicos
3.5 - Observação
4 - Caixas de verificação
4.1 - Introdução
4.2 - Efetuando ligações gratuitas de
caixas de verificação
5 - Pequena FAQ sobre telefonia
5.1 - É possível tomar um choque
mexendo em fios telefônicos?
5.2 - Como faço para fazer chamadas
grátis de minha residência?
5.3 - O que é o BINA?
5.4 - Existe alguma maneira de se
bloquear o BINA?
5.5 - As famosas "boxes"
funcionam aqui no Brasil?
6 - O autor
6.1 - PGP Key
6.2 - Agradecimentos
6.3 - Como contatar o autor
Aviso
Antes, aquele chavão de sempre: todos
os procedimentos descritos nesse documento são ilegais e podem
levar o infrator a cumprir penas de prisão e/ou pagamento de
multas. Vale lembrar também que eu sou contra qualquer tipo de
vandalismo, e que todo o processo aqui descrito não causa nenhum
tipo de dano aos aparelhos telefônicos. Mesmo a longo prazo.
O cidadão idiota que copiar este
documento, totalmente ou em parte, sem avisar o autor, não
passará de um lamer de primeira que não faz porra nenhuma e
tenta enganar os outros mas consegue enganar a si mesmo. Esse
texto poderá ser mencionado em outros documentos, desde que
conste nesses de onde ele foi retirado e quem o escreveu (no
caso, eu :-))
Seção 1 - Introdução
1.1 - Prefácio da versão 1.1
Depois de ter editado a primeira
versão deste manual, recebi dezenas de mensagens, principalmente
do pessoal do BHC (Brazilian Hackers Club), com várias
perguntas. Algumas se tornaram adendos e complemento para as
seções e outras eu levei para uma Mini-FAQ, que está
localizada na seção 5.
1.2 - Pobreza de informações e
pessoas mal informadas
Ao me deparar com alguns textos do
gênero, sentia-me decepcionado ao perceber que eram incompletos
e fracos, quando o assunto em questão era a telefonia. É triste
também perceber que pessoas mal informadas e sem conhecimento
técnico (embora tenham boa vontade), assinam estes textos. Faço
aqui um tutorial com material bastante útil, que explica muitas
coisas que podem ser feitas com a intenção de buscar um pouco
de liberdade para se utilizar os sistemas telefônicos. Este
texto também é destinado àqueles que se rasgam de ler textos
americanos de phreaking e boxing. Não importa o que fulano ouviu
dizer que dava o sistema telefônico nacional é completamente
diferente do usado nos E.U.A. e não permite o
"boxing". Ver maiores detalhes na seção 5.
1.3 - Conceitos básicos a respeito de
telefonia
Ao contrário do que muita gente pensa,
os fios da linha telefônica possuem uma tensão contínua
equivalente a -48 volts. Esta tensão se altera para um valor
alternado de 96 volts quando o telefone toca. Portanto, ao lidar
com os fios do telefone, tenha o cuidado de não encostar no
orelhão, na parede, ou em qualquer coisa que possa
"aterrá-lo". Este cuidado deve ser redobrado se o
telefone for comunitário ou residencial. Levemos também em
consideração que se o aparelho possuí uma tensão contínua,
significa que ele tem também uma polarização correta (fio
positivo e fio negativo). Na instalação do aparelho esta
polarização não faz diferença, mas quando o assunto é
violação, ela deve ser observada.
Vamos lembrar também que existem dois
tipos de linhas telefônicas: A) Decádicas (ou Pulse) - são as
linhas dos prefixos mais antigos do sistema telefônico. A
identificação de chamadas se dá através de uma série de
sinais (pulsos), que são interpretados pela central telefônica.
B) Multifrequenciais (ou Tone) - são as linhas dos prefixos mais
novos onde trabalham o serviço de CPA (Central telefônica com
controle por Programa Armazenado). A identificação de chamadas
se dá através da decodificação de tons frequenciais em
números.
Seção 2 - Telefones privados
2.1 - Introdução
Nesta seção, explicarei o processo
(bem simples) de se efetuar ligações a partir de telefones sem
teclas ou com cadeado, muito comuns em empresas e ambientes de
trabalho.
2.2 - Efetuando ligações de aparelhos
sem teclas
Antes de começarmos, precisamos
definir o que significa "duração de um pulso". Um
pulso é simplesmente uma interrupção no fluxo de corrente que
circula na linha telefônica, e a sua duração é entendida como
o espaço de tempo decorrido do início ao fim desta
interrupção. Os pulsos enviados pelo aparelho telefônico
quando você aperta o botão de algum número, são iguais ao
sinal emitido quando você coloca o telefone no gancho. A
diferenciação é feita pela central telefônica, usando como
referência a duração do pulso. Se ele for um pouco maior do
que 0.5 segundos (aumentar um pouco esse valor para as linhas
mais antigas), a central considera que é um pedido de linha.
Se a duração do pulso for menor do
que esse valor, a central irá considerar que um número a ser
discado está sendo enviado. Para formar os números de 0 a 9,
são enviado uma série de pequenos pulsos em seqüência
referentes ao número, ou seja, 2 pulsos para o número 2, 3 para
o número 3 e assim por diante. Para o número 0 são enviados
dez pulsos. Para simular esses pulsos sem a necessidade de
teclas, basta usar o botão onde se "pega" a linha,
aquele onde você coloca o telefone em cima quando quer terminar
uma ligação. Aperte e solte este botão rapidamente de acordo
com o número que você quer discar, espere um pouco e aperte
outra série de vezes de acordo com o outro número. Lembre-se
que para o número 0 deve-se apertar o botão dez vezes. Faça
isso com todos os números e, ao final, você escutará o tom de
chamada.
Seção 3 - Telefones públicos
3.1 - Introdução
Nesta seção explicaremos alguns
métodos de efetuar ligações com telefones públicos sem a
necessidade de se gastar fichas. Mostraremos também como ligar
notebooks a telefones públicos (se é que existe um hacker que
não saiba...).
3.2 - Efetuando ligações
gratuitamente utilizando um diodo O
diodo é um componente eletrônico que possui diversas
utilizações. Podemos resumir seu funcionamento basicamente na
seguinte síntese: Um diodo (ou junção PN), permite que a
corrente circule em apenas uma direção dentro de um circuito.
Ao se utilizá-lo para o fim aqui desejado, vamos precisar de um
diodo IN4002, IN4004 ou IN4007.
Estes podem ser encontrados facilmente
em qualquer casa de componentes eletrônicos. Vamos precisar
também de um resistor com valor nominal de 22K e potência de
1W. Basta que você ligue o diodo em paralelo com o resistor e,
em seguida, descasque os fios do telefone e ligue cada uma das
pontas obtidas com o diodo e o resistor neles. Lembre-se: você
vai apenas descascar os fios do orelhão!!! Se você cortá-los,
ele vai ficar sem linha. Para executar esta tarefa, eu aconselho
que você descasque os fios dos orelhões que você utiliza com
mais freqüência pois, devido ao fato dos fios do telefone
público serem muito grossos, não é um trabalho que se possa
fazer tranqüila e rapidamente sem ser notado. Você deverá
observar também a polarização correta a ser utilizada. Você
perceberá isso facilmente pois, quando você ligar o diodo de
maneira errada, o orelhão vai ficar sem linha.
Uma dica pessoal: os telefones de
cabine e os de cartão são mais fáceis de serem violados.
Alguns orelhões comuns tem uma proteção blindada que impedem o
acesso ao cabo telefônico. Embora mesmo assim seja possível
puxar o fio com um gancho, que você enfiará do lado esquerdo do
aparelho telefônico, entre o telefone e uma grade preta de
sustentação que fica atrás dele, eu aconselho que você evite
esses tipos. Vamos voltar um pouco para a parte técnica da
coisa.
O diodo que estamos utilizando vai
funcionar da seguinte maneira: Quando uma ligação é completada
de um telefone público, a central inverte a polarização do
telefone de -48 para 48 volts. Quando o aparelho telefônico
percebe isso, ele pede uma fixa. É aí que entra em
funcionamento o nosso querido diodo. Ele permite que a tensão
caia até 0 volts, mas não permite que ela se torne positiva.
Dessa forma o orelhão não vai pedir a ficha. Nesse caso o
resistor está funcionando apenas como um dissipador de
potência, para que você não dê o azar de queimar o diodo
(não que ele seja caro, é que em algumas localidades ele pode
ser uma peça rara que custa R$0,10) e ficar sem telefonar.
Mesmo se você não achar nenhuma loja
que venda, pegue uma placa antiga de alguma coisa que tenha
queimado. Elas sempre tem diodos. Você deve procurar uma peça
pequenininha que tem dois terminais, é preta e normalmente
estará escrito IN qualquer coisa.
3.3 - Efetuando ligações
gratuitamente utilizando um aparelho comum
Primeiro, você deve tomar os processos
citados anteriormente para descascar os fios do telefone. Em
seguida você deve conseguir um aparelho telefônico comum e
ligar cada uma das pontas dos fios dele nos fios do orelhão.
Para facilitar a sua vida, eu aconselho que o seu telefone seja o
menor possível e que você prenda um jacaré (pequeno gancho
achado em qualquer loja de componentes eletrônicos) em cada uma
das pontas do seu telefone, para facilitar a ligação no
orelhão. Aí é só efetuar a ligação normalmente.
3.4 - Conectando notebooks a telefones
públicos
O processo para se conectar notebooks a
orelhões, é igual ao de se conectar telefones comuns. Resumirei
nesse item, algumas considerações a respeito da fiação do
notebook, que segue os padrões da FCC Americana e é um pouco
diferente da nossa. O conector do fio do notebook, que é do tipo
jack, tem quatro fios dentro dele. Arranque o conector de
plástico transparente que fica na ponta do fio, pegue os dois
fios centrais e separe-os dos fios das extremidades. Estes dois
fios centrais, são os que serão utilizados para fazer a
ligação no orelhão. Eu aconselho que você coloque jacarés
neles também. Basta conectar-se a BBS's da mesma forma que você
se conecta em casa. Caso você queira testar se está tudo OK,
abra um programa de terminal qualquer e digite o comando ATA, se
fizer um barulhinho parecido com o tom de linha é que está tudo
OK.
3.5 - Observação
As chamadas telefônicas se dividem em
três categorias: locais, DDD regionais e interurbanas (ou
nacionais). As chamadas locais são aquelas efetuadas dentro de
sua cidade, as DDD regionais são as ligações feitas dentro do
complexo urbano onde você mora, no caso de São Paulo, as
chamadas DDD regionais são aquelas feitas para as cidades que
fazem parte da Grande São Paulo: Jundiaí, Santo André, São
Bernardo, etc. As chamadas interurbanas são aquelas feitas para
fora do complexo urbano onde você está localizado. Usando São
Paulo como exemplo, podemos citar o interior do estado de São
Paulo e cidades localizadas em outros estados. Os telefones
comuns efetuam chamadas locais e DDD regionais, e os telefones
DDD efetuam chamadas interurbanas, ou seja, para qualquer lugar
do Brasil.
Seção 4 - Caixas de verificação
4.1 - Introdução
As caixas de verificação (ou
armários na linguagem "técnica" da TELESP) são
caixas de ferro, que geralmente ficam localizadas em vias
públicas, e são utilizadas para se fazer a checagem das linhas
do sistema e identificar problemas antes de se enfiar no subsolo
para tentar resolvê-los. Tais caixas costumam ser da cor cinza e
tem cerca de 1,5 m de altura, com um código em preto escrito na
parte superior. Elas possuem um grande número de fios
telefônicos, todos eles divididos em pares. Tais caixas podem
ser facilmente abertas (se é que a que você achar já não
estiver arrombada), pois geralmente possuem uma tranca padrão em
forma de triângulo que qualquer chaveiro conhecido pode fazer.
Lembre-se que você é um hacker, não um vândalo. Não vá
arrombar a porra da caixa. Isto é coisa pra quem não tem
cérebro. Mesmo se ela estiver trancada com um cadeado. Se não
puder abrir um cadeado ou procurar informação de um método
para abrí-lo, procure outra caixa. Ou então esqueça que você
leu esta seção.
4.2 - Efetuando ligações gratuitas de
caixas de verificação
Para se efetuar uma ligação de dentro
destas caixas, basta que você pegue um dos diversos pares de
fios que se encontram lá dentro e ligue eles ao seu pequeno
telefone comum portátil ou a um notebook. Não esqueça de por
os fios que você tirou de volta no lugar para que, nem o pessoal
da manutenção e nem o dono da linha, percebam. Como essas
caixas de verificação costumam se situar em vias bem
movimentadas, a prática desse tipo de ligação é
desaconselhada. Mas, como toda a regra tem sua exceção, fica
aqui mais uma informação para você. Vale lembrar que de caixas
de verificação, pode-se efetuar telefonemas para qualquer
lugar, inclusive chamadas internacionais.
Seção 5 - Pequena FAQ sobre telefonia
5.1 - É possível tomar um choque
mexendo em fios telefônicos?
Como descrito no item 1.3, os fios
telefônicos possuem uma tensão suficiente para dar choque
relativamente forte em uma pessoa. Este valor de tensão pode
atingir um patamar em que ele pode dar um verdadeiro coice na
pessoa, no momento em que a linha envia o sinal para o telefone
tocar. Isto depende muito da situação e da pessoa. Se você
estiver com a mão no orelhão e mexer nos fios, você
provavelmente vai tomar um choque legal. Se você tiver acabado
de comer algo salgado, provavelmente este choque será ainda mais
forte, pois o sal aumenta a condutividade do seu corpo.
5.2 - Como faço para fazer chamadas
grátis de minha residência?
Quando você efetua uma chamada, a
central telefônica identifica de onde você está discando,
identifica qual o tipo de telefone que você está usando
(público ou residencial), e então ela arquiva pra onde está
senda feita a ligação e toma as providências necessárias com
relação a cobrança. Essa identificação é feita na fonte e
não por um sinal enviado pelo seu telefone. Desse modo, é
praticamente impossível pra você que está na sua residência,
tentar driblar essa tarifação. Imagine que sua linha
telefônica não passa de um ramal de PABX.
5.3 - O que é o BINA?
O BINA, é um sistema de
identificação de chamadas desenvolvido com tecnologia nacional,
que permite a quem está recebendo a chamada, visualizar o
número do telefone de quem está telefonando para ele. O esquema
teve que ser desenvolvido aqui no Brasil, pois o sistema
telefônico é tão arcaico, que não existiam pacotes prontos
para se adquirir. É como você tentar comprar um Kit Multimídia
para um TK-85 ou um MSX. Tal sistema só funciona em linhas
Decádicas, portanto, se você quiser passar um trote para
alguém, procure se certificar qual o tipo de linha que ela
possui. Para isso, basta você dar uma olhada no prefixo e ligar
para a sua companhia telefônica local perguntando se ele suporta
CPA. Se eles falarem que sim, então pode ficar tranqüilo e
efetuar a ligação que você não corre o risco de ser
descoberto. Mas tome cuidado com o que você vai fazer pois, sob
ordem judicial, as companhias locais podem fornecer um
rastreamento de chamadas e assim descobrir de onde você
telefonou.
5.4 - Existe alguma maneira de se
bloquear o BINA?
Da mesma maneira que a tarifação, o
BINA não pode ser driblado do telefone que você está efetuando
a chamada. Quem fornece o número que vai aparecer no aparelho do
receptor, é enviado pela central telefônica e não pelo seu
telefone. Vale que acrescentar que o sistema não funciona
perfeitamente bem e que às vezes não consegue identificar
determinada chamada. Ele também não identifica chamadas de
telefones públicos.
5.5 - As famosas "boxes"
funcionam aqui no Brasil?
Como se pode notar nesta seção, o
sistema telefônica nacional, trabalha de maneira centralizada ao
contrário do americano que trabalha de forma distribuída. E
não é por acaso, pois, além de possuírem um número bem maior
de linhas telefônicas, os serviços lá são privatizados e
diversas companhias oferecem linhas telefônicas. A tarifação
se dá por diversas identificações enviadas pelos telefones e
diversas centrais distribuídas pelo país. O que os
"boxes" fazem, e driblar esses sinais enviando outros
de diversas frequências diferentes. Por exemplo, você faz uma
chamada internacional mas usa uma "box" para enviar um
sinal para a central de como esta chamada fosse uma chamada
local.
Já de telefones públicos (quem já
foi pra lá sabe disso), depois que você efetua uma chamada,
aparece novamente um tom de linha que fica aguardando o sinal do
orelhão que diz que você pagou determinada taxa para o
determinado serviço. Neste caso os "boxes" enviam os
sinais no lugar do orelhão e a chamada é completada. Esses
tipos são conhecidos como Red Boxes, mas não funcionam em todos
os telefones públicos. Se bem que, ultimamente, as centrais
telefônicas estão sendo substituídas por modelos mais novos.
Isto ocorre principalmente em São Paulo. Mas caso elas permitam
o "boxing", isto será um assunto para um próxima
versão desta FAQ.
Seção 6 - O autor
6.2 - PGP Key
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